Hey revolucionários! Quem me acompanha há algum tempo, já sabe que muitas vezes uso o blog como um espaço para desabafar e compartilhar meus aprendizados, sendo assim, hoje não será diferente. Aprendi que por mais sublime que seja o amor, não podemos nos anular como pessoa, não podemos ignorar nossas fraquezas, nossos medos, receios e sofrimento, não podemos sacrificar nossos sentimentos, porque são esses detalhes que nos fazem seres humanos. Mais que as nossas forças, são nossas fraquezas que depõe sobre nós, são o que nos torna capazes de superar e crescer.
Quando se trata de felicidade, não existe nenhuma fórmula mágica, e também não é um bicho de sete cabeças. É preciso estar bem consigo mesmo para poder proporcionar o bem ao outro, assim só é possível fazer alguém feliz, se você sentir-se assim, em sua realidade, particularidade, no seu eu interior. Do contrário, se tornará um jogo de fingimentos e frustrações sem fim, enganando a si mesmo e sendo cúmplice da confusão do outro.
Acredito, sim, que o amor implica a sacrifícios, mas só quando este é feito por livre entrega ou escolha, não como última saída ou alternativa. E isso requer tempo e preparo. Porque quando você for capaz de ser feliz sozinho, de se divertir sozinho, de viver e aproveitar o máximo a sua vida sem esperar por alguém, se dará conta de que não é sacrifício nenhum dedicar-se ao amor e felicidade de outro e só então você pode dar o próximo passo, o relacionamento.
Hoje, eu aprendi que ao invés de preencher o vazio com pessoas, devo preencher comigo mesmo, porque eu sou a fonte do meu amor. E maior que a paixão e o desejo carnal, o amor é aquela força que permite que passe o tempo que for, perto ou distante, o desejo de fazer o bem se mantém, porque o amor não acaba, ele transcende o tempo. O desejo se perde, a paixão acaba e o que nos sobra? O vazio? A solidão?
Entre o certo e o duvidoso, eu ME escolhi. Entre partir ou ficar, eu escolhi amar.